As áreas industriais
As cidades sempre foram locais bastante atrativos por causa
da grande oferta de mão-de-obra, pelo acesso a capitais e serviços de apoio e
pelo elevado número de consumidores, esta atratividade levou a fixação de
atividades económicas, sobretudo o comercio mas desde os meados do século
XVIII, foi a industria.
Fatores de relocalização:
Com a expansão urbana muitas
indústrias foram “obrigadas” a deslocar-se
do centro da cidade para instalar-se na periferia, isto deveu-se:
- Exigências em termos de espaço;
- Elevados custos do solo e das rendas dentro da cidade;
- Aos problemas de congestionamento do trânsito e do estacionamento;
- A segmentação do processo produtivo, que permite manter na cidade apenas a parte de direção, gestão e escritórios;
- Ao desenvolvimento das redes de transporte;
- Ao surgimento de novas áreas terciarias na periferia da cidade;
- Aos efeitos poluidores de muitas indústrias.
Hoje em dia a presença das indústrias no centro das cidades
é cada vez menos frequente. Os antigos espaços industriais deram lugar a novos
uso, nomeadamente para comercio, serviços, lazer, escritórios, e no caso dos
edifícios com maior valor arquitetónico teve fins culturais ou museológicos.
Localização periférica:
O planeamento urbano conte áreas destinadas à indústria,
favorecendo a sua deslocação, quer para a periferia das grandes cidades quer
para os espaços rurais. Com esta necessidade de resposta tem surgido diversas
formas de organização do espaço para fins industriais como por exemplo:
- criação de zonas industriais;
- parques industriais;
- parques empresariais.
Permanência nas áreas urbanas
interiores:
Algumas indústrias
de bens de consumo permanecem no
interior ou mesmo no centro da cidade.
São essencialmente:
- Oficinas ou unidades de pequena dimensão, por vezes associadas a estabelecimentos comerciais como a panificação, coinfecções, reparações;
- As que trabalham por encomenda e requerem o contacto frequente com o cliente, como a coinfecção de alta-costura;
- As que produzem bens raros e de elevado valor, como a joalharia.
Quase todas exigem pouco espaço, utilizam reduzidas
quantidades de energia e matérias-primas leves e pouco volumosas. As que ainda permanecem
no centro da cidade, localizam-se nas traseiras das lojas ou nos andares
superiores dos edifícios.
Octávio Fernandes Nº10
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