domingo, 27 de janeiro de 2013

Lição nº 67 e 68: Área Metropolitana do Porto

Área Metropolitana do Porto
Constituição:












A Área Metropolitana do Porto está a perder a sua função residencial devido à terciarização. 
        
                Dinamismo económico:
O sector terciário tem maior importância no Porto, Matosinhos e Espinho, empregando a maioria da população ativa.


O sector secundário, que emprega 22% da população, é significativo em Vila do Conde, Valongo, Vila Nova de Gaia, Póvoa de Varzim e Maia.

Destacam-se as atividades relacionadas com:
- Indústrias de bens de consumo, tradicionais, de trabalho intensivo e pouco exigentes na qualificação da mão-de-obra
- Indústrias alimentares, bebidas e tabaco
- Indústrias de madeira e cortiça
- Indústria metalúrgica de base e produtos metálicos











O sector primário, com importância reduzida, verifica-se em Vila do Conde e Póvoa de Varzim.













Pontos fracos:


Pontos fortes:


Beatriz Sousa nº 8

sábado, 26 de janeiro de 2013




Expansão das cidades

Periurbanização – processo de expansão das cidades através da urbanização de espaços periféricos, como resultado da deslocação da população e das actividades económicas.

Factores explicativos:
·        Crescimento e melhoria das vias de comunicação;
·        Uso generalizado do automóvel;
·        Existência de maiores terrenos a preços mais baixos;
·        Menor congestionamento e poluição.

Características:
·        Fixação da população com recursos económicos mais elevados e que valorizam a qualidade ambiental;
·        Implantação dispersa de habitação urbana em meio rural;
·        Baixas densidades de ocupação e alteração constante da estrutura fundiária;
·        Mistura de habitações rurais com habitações de características urbanas construídas pelos novos habitantes;
·        Abandono progressivo da agricultura;
·        Possibilidade de oferta de alguns serviços e comércio que acabam por oferecer emprego à população local.

Rurbanização – processo que envolve a migração da população das cidades para as áreas rurais, ou seja, verifica-se uma descentralização das actividades económicas e da população das grandes cidades para as áreas rurais localizadas na proximidade das cidades.

Causas:
·        Procura de uma melhor qualidade ambiental, assim como um modo de vida mais tranquilo;
·        Melhoria da acessibilidade para as áreas exteriores à cidade;
·        Maior disponibilidade de espaços e preços mais baixos.

Consequências:
·        Dificulta a delimitação entre espaço urbano e espaço rural;
·        Crescimento de centros de pequena e média dimensão;
·        Diminuição das actividades relacionadas com o sector primário;
·        Implantação dispersa da indústria e serviços;
·        Estabelecimento do modo de vida urbano que se sobrepõe ao rural.

João Reis nº7



quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A expansão urbana: urbanização e suburbanização Lição nº57 e 58 23/11/2012


A expansão das cidades e das áreas urbanas

 

O crescimento da população urbana

 
Crescimento das cidades:
·         Aumento demográfico
·         Aumento de atividades e de superfície
·         Dinamismo funcional interno
 
Áreas urbanas:
ü  Grandes centros de emprego, de trabalho e de oportunidades de negócios para muitas pessoas;
ü  Concentração de inúmeras atividades do sector secundário e, principalmente, do sector terciário.
ü  Focos de atração para as populações que abandonam as áreas rurais e procuram uma vida melhor.
 
Expansão urbana
O que é?
Ø  Crescimento do espaço urbano para além dos seus limites, acompanhado pela difusão do modo de vida urbano e pelo desaparecimento de estruturas e modos de vida rurais.
 
Urbanização:
v  Em termos demográficos é o aumento do número de pessoas que habitam nas cidades (população urbana) relativamente às que residem no espaço rural (população rural).

Fase inicial:
Fase centrípeta as cidades funcionam como polos de atração da população rural, verificando-se uma tendência para a concentração da população e das atividades económicas, nos centros urbanos. Este movimento do exterior para o interior do espaço urbano corresponde a uma etapa no crescimento das áreas urbanas.
Ø  A população adensa-se no interior da cidade.
Ø  Os edifícios crescem em altura para, assim, possibilitar o alojamento dos residentes em número cada vez maior e para facilitar a instalação das atividades económicas, também em crescimento.
Ø  A área das habitações reduz-se, não só por questões económicas, mas também para permitir o alojamento de um número maior de famílias.

Problemas:
v  Danificação da qualidade de vida nas cidades
v  Redução da área das habitações
v  Falta de habitações (face à intensa procura)
v  Congestionamento do trânsito
v  Poluição
v  Redução dos espaços verdes
v  Etc.
 
Fase posterior:
Fase centrífuga movimento de desconcentração urbana (deslocação de populações, indústrias e algumas funções terciárias, mais exigentes em espaço) em direção às áreas periféricas, fazendo aumentar o tecido urbano envolvente, provocado pela disputa dos preços do solo urbano, pelas atividades terciárias de nível mais alto.
 
A expansão urbana resulta ainda de outros fatores:
ü  Dinâmica da construção civil, tanto ao nível do parque habitacional, como á edificação de espaços destinados a atividades económicas;
ü  Desenvolvimento das próprias atividades económicas, que leve à necessidade de expandir e modernizar as empresas e, assim, à procura de novos espaços de localização;
ü  Desenvolvimento dos transportes e das infraestruturas viárias, que aumenta a acessibilidade e diminui os tempos e os custos das deslocações;
ü  Aumento da taxa de motorização das famílias, que permite deslocações mais longínquas.
 
v  A expansão urbana acompanha, geralmente, os principais eixos viários de acesso á cidade, verificando-se uma forte relação entre a sua localização e a densidade de construção.
 
Suburbanização:
v  Processo de crescimento da cidade para a periferia.
v  O processo de suburbanização começou por desenvolver-se numa relação de dependência face á grande cidade, oferecendo os subúrbios essencialmente a função residencial.


Fatores responsáveis pela suburbanização:
ü  Crescimento demográfico;
ü  Dinâmica da construção civil;
ü  Desenvolvimento de atividades económicas nas periferias;
ü  Desenvolvimento dos transportes e das infraestruturas viárias;
ü  Degradação da qualidade de vida da população;
ü  Maior disponibilidade de terrenos na periferia e menor valor do solo.


Numa fase inicial:
Ø  Os subúrbios cresceram de uma forma não planeada, essencialmente, ao longo das principais vias de comunicação e em torno de núcleos periféricos, onde era maior a acessibilidade à cidade e onde as habitações eram mais baratas.
Ø  O rápido crescimento destas áreas, sobretudo em torno das maiores cidades, foi ainda marcado pelo domínio de edifícios plurifamiliares, prolongando a paisagem urbana.
v A dependência face á grande cidade diminui à medida que cresce a relação de complementaridade, dando-se a elevação a cidade dos aglomerados populacionais de maior dinamismo demográfico e económico.
 
Ana Teresa nº2 11ºC