Cristiana Pimentel
sábado, 27 de abril de 2013
domingo, 21 de abril de 2013
As parcerias entre cidades e mundo rural
De
modo a reduzir as assimetrias regionais presentes ao longo do território e
também com o objetivo de promover um desenvolvimento equilibrado dessas regiões,
são desenvolvidas e levadas a cabo PARCERIAS ENTRE A CIDADE E O CAMPO.
Parecerias
funcionais Parcerias
Institucionais
Com
a expansão do espaço urbano registaram-se mudanças nas funções desempenhadas por
esses intervenientes.
Estas
alterações foram motivadas não só por esta alteração no espaço mas também por
outros fatores como:
- A difusão dos meios de informação e comunicação;
- O alargamento das redes de transporte e o aumento da mobilidade individual;
- A proliferação das grandes superfícies nas periferias dos centros urbanos;
- A crescente interação entre a cidade e o espaço rural, cuja população cada vez mais se desloca diariamente para estudar ou trabalhar nos centro urbanos, assumindo referências simbólicas e culturais idênticas às da sociedade urbana.
PARCERIAS FUNCIONAIS
As
parcerias funcionais têm sido reforçadas devido ao aumento das acessibilidades
entre campo e cidade.
As
áreas rurais assumem funções complementares às cidades, oferecendo:
Habitação;
Novos
produtos provenientes de atividades tradicionais recuperadas;
Emprego,
nos serviços públicos e nas novas atividades que se instalaram nas áreas
rurais.
Este
reforço das parecerias cidade-campo deverá criar condições de vida e
oportunidades para a população que se instala nos pequenos centros urbanos ou
nas áreas rurais, tais como:
- Serviços de qualidade;
- Valorização das economias rurais;
- Proteção e valorização do património natural e cultural;
- Promoção da complementaridade de competências e especializações económicas contribuindo para a coesão territorial.
Diana Lopes
nº4 11ºC
quarta-feira, 10 de abril de 2013
O papel das cidades médias
O PAPEL DAS CIDADES MÉDIAS
As cidades médias são fundamentais para criar dinamismo económico e social, proporcionando as vantagens das economias de aglomeração, atraindo atividades económicas e criando condições para a fixação populacional. Os centros urbanos de média dimensão poderão desempenhar um papel fundamental na redução de assimetrias territoriais.
Fundamental investimentos nas cidades médias através de:
- Promoção da implementação de atividades económicas;
- Valorização dos recursos regionais;
- Preservação do equilíbrio do ambiente de modo a:
- Fixar a população;
- Promover o crescimento harmonioso e equilibrado do país;
- Travar o despovoamento, o envelhecimento e a estagnação de áreas mais deprimidas;
- Promoção do emprego;
- Atenuar o crescimento das grandes aglomerações com excesso de população.
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Cidades médias devem promover uma articulação entre lugares centrais de nível hierárquico superior e outros lugares que possuem um nível hierárquico mais reduzidos.
PROSIURB - Programa de Consolidação do Sistema Urbano Nacional e Apoio à Execução dos Planos Diretores Municipais:
Objetivos:
- Desenvolvimento de centros urbanos que desempenham um papel estratégico na organização do território nacional, dotando-se de infra-estruturas de apoio ao seu dinamismo económico e social;
- Reestruturar e modernizar o sistema urbano no quadro de uma estratégia concertada de ordenamento do território;
- Promover a revitalização económica dos centros urbanos, modernizando as suas estruturas e potenciando a sua eficiência funcional no contexto da rede urbana europeia;
- Reforçar a inserção nacional e internacional das áreas urbanas e promover a consolidação da rede de equipamentos sociais e económicos de carácter estratégico;
- Promover a requalificação e melhoria do ambiente urbana e reforçar a coesão económica e social das cidades
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Desenvolvimento de uma rede urbana policêntrica, constituída por centros de grande, média e pequena dimensão, distribuídos de forma mais equilibrada pelo território nacional e ligados entre si de forma articulada por relações de complementaridade.
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Redução das assimetrias especiais de desenvolvimento
Inês Pessoa de Melo nº 5 11ºC
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Características da rede urbana - Lição nº 93 e 94 - 23/1/2013
Características da rede urbana
Rede urbana - conjunto
de cidades e suas periferias, integradas num dado território, que estabelecem
entre si relações de ordem hierárquica de dependência ou complementaridade.
Para caracterizar uma rede urbana,
é habitual ter em conta a:
o
Distribuição
espacial das cidades
o
A sua dimensão e importância, medidas pelo número de
habitantes e pelas funções que oferecem.
Rede urbana equilibrada = menores contrastes nos três aspetos, referidos em cima.
Desequilíbrios
da rede urbana nacional
Repartição
espacial das cidades portuguesas
Em Portugal, além das diferenças na
dimensão demográfica das cidades, existem contrastes na sua repartição
geográfica, outro aspeto que evidencia o desequilíbrio da rede urbana:
·
Na faixa litoral,
verifica-se uma elevada concentração de cidades e de população urbana, em
particular entre Setúbal e Viana do Castelo, com destaque para as Áreas
Metropolitanas de Lisboa e Porto.
·
No interior,
assiste-se a um menor número de cidades e de população urbana, desde o nordeste até
ao interior do Algarve, com exceção de alguns concelhos onde se localizam
algumas cidades de média dimensão como Castelo Branco, Évora e Beja.
Litoralização:
Ø Concentração
da população e das atividades económicas no litoral.
Bipolarização:
Ø Crescente
centralização do desenvolvimento em dois aglomerados urbanos, baseada na
concentração da população e das atividades económicas.
Em conclusão:
Desequilíbrios da rede urbana
portuguesa:
v Concentração
de grande quantidade da população numa área urbana de grande dimensão-Lisboa.
Macrocefalia: rede urbana
caracterizada pela existência de uma cidade que, pela sua dimensão (demográfica
e funcional), domina um conjunto de outras cidades de dimensão muito menos.
v Domínio de duas
maiores cidades – Lisboa e Porto.
Bimacrocefalia: rede
urbana caracterizada pela existência de duas cidades que, pela sua dimensão
(demográfica e funcional), dominam um conjunto de outras cidades de menor
dimensão.
v Domínio de
cidades de pequena dimensão: 80% das cidades portuguesas têm menos de 30 mil
habitantes.
v Quase
ausência de cidades de média dimensão.
Ana Teresa nº2 11ºC
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